07/11/15

Dias com 32 horas, precisam-se!



Com trabalho ao fim-de-semana e estágio durante a semana é difícil arranjar tempo para o namorado, para os amigos, para a família, para mim, para o blog. Mas mesmo assim ainda me vou meter num projecto que implica muita dedicação, reuniões semanais e afins. Afinal quem corre por gosto não cansa não é verdade e preciso mesmo de alguma coisa nova na minha vida, uma coisa que me dê realmente gosto fazer, que me motive e que funcione como uma lufada de ar fresco. Vamos a isso.


31/10/15

Tradições | Sou pelo Pão por Deus


 

Nunca achei particular piada ao Halloween. Talvez por também não adorar particularmente o Carnaval e não ser muito amiga de filmes de terror e coisas do género. Esta tradição nunca me disse nada e tenho pena que aos poucos tenha vindo substituir o Pão por Deus, que já quase ninguém pratica, especialmente se nos referirmos às grandes cidades. Quando era pequena, o Pão por Deus era um dos meus dias favoritos do ano, estava sem dúvida no top 3, equiparado ao Natal e ao meu aniversário. A minha avó comprava-me sempre roupa nova para estrear nesse dia - 1 de Novembro - e tinha uma sacola para os doces, daquelas à antiga, feita com retalhos de tecidos lindos e amorosos. Passava sempre esse dia na terra dos meus primos e bisavós, que na verdade é perto de onde vivo. Ia dormir a casa dos meus primos na noite anterior e lembro-me de não conseguir adormecer tal era a excitação com a manhã seguinte. Acordávamos muito cedo, vestíamos as nossas roupas novas, juntavamo-nos aos outros miúdos e lá íamos nós, felizes da vida, com as nossas sacolas feitas pelas avós, pedir Pão por Deus em uníssono de porta em porta. Todos na terra se preparavam para esse dia, em todas as casas havia tabuleiros cheios de rebuçados, bolachas, biscoitos, chocolates, para dar às crianças. Lembro-me que o meu docinho preferido naquela dia eram os beijinhos de açúcar, adorava-os e apesar de agora raramente ver esse género de biscoito, é impossível olhar para um sem me lembrar dos inúmeros dias de Pão por Deus em que fui tão feliz. Tenho mesmo pena que essa tradição tenho sucumbido às abóboras, às bruxas, às caveiras e aos monstros, mas é mesmo assim, com a globalização, a importação de costumes estrangeiros é quase inevitável e este parece ter vindo para ficar. Não desvalorizo esta quadra do terror que já tantos adoram e festejam por aqui e, apesar de ter pena que não se tenha valorizado mais a prática tipicamente portuguesa desta altura, acho que o importante é que as pessoas se divirtam, convivam e festejam, seja qual for a tradição festiva a que aderem. Um bom Halloween - ou Pão por Deus - a todos.

PS - Não resisti a ilustrar este post com uma fotografia minha em criança, visivelmente feliz depois uma manhã de Pão por Deus (contar os doces no final era melhor parte).

 Por aí, há mais aficcionados do Halloween ou do Pão por Deus?


24/10/15

Beauty | Mudanças radicais, sim ou não?



Sempre fui cautelosa no que toca a mudanças de visual, principalmente em relação ao cabelo que para mim é super importante e uma componente fundamental em qualquer visual. A verdade é que basta uma pequena mudança na cor, no corte ou no estilo do penteado para tudo mudar. Sempre tive o cabelo comprido e encaracolado, muito forte, volumoso - como na foto acima mas um pouco mais comprido e castanho. Era difícil de domar, dava algum trabalho, mas eu dedicava-me a ele para o ter sempre bonito e saudável, era quase como a minha imagem de marca. Sempre que tinha que cortar o cabelo recusava-me a grandes aventuras e ficava-me pelos dois, três dedos a menos.

Contudo, de há dois anos para cá, andava com vontade de mudar, de apostar numa imagem diferente e mais clean. Algo actual, que desse menos trabalho e com um toque mais fresco. Assim sendo, depois de muito pensar e deixar passar, lá me decidi a fazer um alisamento e um grande corte. Foi uma mudança realmente radical que fez toda a diferença no meu look, demorei a tomar coragem para a levar a cabo mas agora adoro e já não me imagino a voltar ao antigo visual tão rapidamente.


Rendi-me aos encantos do tão famoso long bob. Um estilo leve, clean e moderno, que a minha it-girl Olivia Palermo colocou nas bocas do mundo na estação passada. Estou super contente com o resultado, é super versátil e actual, tão fácil de pentear e cuidar. Já não me imagino de outra forma, apesar de o efeito do alisamento estar quase a passar e da chuva não ser a melhor amiga deste estilo.

E vocês, já fizeram mudanças radicais?
Qual o estilo do vosso cabelo?
Partilhem tudo comigo.


Estágio | Os primeiros dias



Estou a terminar a minha licenciatura em Serviço Social e a única coisa que me separa do estatuto de oficialmente licenciada é um estágio. Comecei o meu estágio final de curso esta semana e não podia estar a gostar mais. Estou a estagiar num Hospital em Lisboa e a experiência tem sido muito gratificante. De vez em quando sinto-me dentro de um episódio de Anatomia de Grey e apesar de ser um trabalho difícil e exaustivo, com vários atendimentos por dia e a lidar com situações bastante delicadas, tenho estado a adorar. É fantástico podermos estar no terreno e lidar directamente com as pessoas, podemos ter ideia do que realmente acontece no contexto do nosso trabalho, se é mesmo isto que queremos fazer ou não. Espero que tudo corra bem, que o estágio corresponda às minhas expectativas e que consiga apresentar um bom relatório final. A partir daí: olá mundo do trabalho.


19/10/15

Food | sushi maker



Eu adoro sushi e nunca me nego a uma refeição em que esta iguaria japonesa - que na verdade tem origem tailandesa - seja a personagem principal, por isso, depois de um dia exaustivo de trabalho, ocupei a minha noite de sábado com um programa diferente e delicioso: juntei-me a uma das minhas melhores amigas e fomos a um workshop de sushi. Posso dizer que fazer sushi é muito mais difícil do que eu pensava - bem mais mesmo - e que passei duas horas divertidíssimas e super saborosas, entre óptimas peças de sushi e um bom vinho. A melhor parte foi mesmo comer as peças que ia fazendo, que apesar de nem sempre terem a melhor apresentação, estavam deliciosas. Confeccioná-las foi giríssimo, posso dizer que me safo mesmo muito bem a fazer hosomaki e que o meu temaki estava quase, quase, bom, já o uramaki (aquele em que é o arroz e não a alga que fica por fora) ficou um desastre, mas é também o mais difícil de fazer, por isso tenho desculpa. Entre o arroz todo colado às mãos, enrolar as peças com a esteira e tentar cortá-las - o que é muito complicado - posso dizer que passei o nível "sushi para totós". Venha o nível 2, apesar de um achar que ainda precisava de mais três níveis 1 para passar para o 2. Adorei, foi realmente muito giro e é sempre um programa diferente, nada melhor que juntar amigas e boa comida. Vou voltar a experimentar, sem dúvida.

E vocês gostam de sushi ou nem por isso?